Mesmo tendo uma excelente rede de policlínicas, hoje chamadas de UBSs, o cidadão santista ainda não se acostumou a frequentá-las. Essa situação, no mínimo estranha, foi reconhecida pelo secretário de saúde do Município Odílio Rodrigues Filho, que lembrando o saudoso Capistrano disse que "quando o David Capistrano (ex-prefeito) criou as 20 UBSs era para cada uma atender 20 mil pessoas, de acordo com a população da Cidade, de 400 mil habitantes".
Passados 20 anos da sua criação, porém, as policlínicas atendem apenas 22,5% da sua capacidade, ou seja, 4.513 atendimentos mensais.
Em tempos de gastos crescentes e dinheiro curto no bolso da imensa maioria da população, fica a dúvida: por que isso acontece? E a Secretaria de Saúde o que pretende fazer diante dessa situação, já que o próprio secretário reconhece que "se os munícipes procurassem a atenção básica, 80 % dos problemas de saúde seriam resolvidos".
Olha, vereadora, no começo as policlínicas funcionavam à noite, até 21h, 22h. Hoje, ao menos pelo que vejo divulgado, não, funcionam só horário comercial. Isso é um fator que desestimula a ida à policlínica. O trabalhador fica com receio de faltar ao trabalho para se consultar. Além disso, no horário comercial ele não está em casa, perto da policlínica do seu bairro.
ResponderExcluir