quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Santos, Cidade Educadora?


Observadores atentos do cotidiano de nossa Cidade, ou aqueles que têm filhos em idade escolar,  já devem ter notado que são comuns as escolas municipais em péssimo estado de conservação. Dá até impressão que é uma prática adotada pela Prefeitura: não realizar a manutenção devida e quando a escola já está praticamente em ruínas, fazer uma grande reforma.

Aí, não importa se está no início, meio ou fim do ano letivo. A escola fecha, e os alunos são removidos para outro local, geralmente distante, em outro bairro da Cidade.

Pior: o novo local, muitas vezes, é improvisado e não atende os requisitos para um bom ambiente de aprendizagem. É exatamente o que estão vivendo os alunos da Auxiliadora da Instrução, tradicional escola municipal do  Macuco.

Em outubro do ano passado, toda a escola foi transferida para o bairro do Campo Grande e instalada em salas alugadas de uma igreja presbiteriana. No local, que não foi edificado para comportar um colégio, o que não faltam são dificuldades. Ainda mais com um público composto por crianças do Ensino Fundamental I, em fase de alfabetização.

As salas são pequenas e não há a distancia mínima recomendada para a lousa (que também é pequena). Os ambientes são mal iluminados e mal ventilados. Para piorar, a falta de água é constante, obrigando a fazer uso de caminhão-pipa, e não há área de recreação.

Será que Santos tão rica, com um estabelecimento grandioso como o Cais (instalado no antigo Colégio Santista), e com o título de Cidade Educadora, não tem condições de oferecer situação melhor para os seus alunos?

Um comentário:

  1. Um adendo sobre as igualmente más condições das escolas estaduais: o muro da EE Neves Prado Monteiro, na Vila São Jorge (divisa com São Vicente), matou um homem mês passado ao desmoronar em cima dele. A situação do muro já era precária havia meses e ninguém fez nada. Nem a fiscalização da Prefeitura.

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