quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cassandra defende avanços em Programa de Erradicação da Extrema Pobreza

Projeto de lei 79/2011, de autoria do Executivo e que institui em Santos o Cadastro Social Transgovernamental e o Programa Municipal de Erradicação da Extrema Pobreza e da Fome, volta ao plenário da Câmara para segunda votação nesta quinta-feira (dia 25). A proposta pretende complementar, inicialmente, a renda de 2.529 famílias que estão abaixo da linha da extrema pobreza, ou seja, cujo rendimento per capita (para cada membro da família) não atinge R$ 70.


O valor – R$ 70 - que separa o pobre do miserável e adotado pelo Executivo para o projeto é o mesmo utilizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. No entanto, cabe destacar que o Governo Federal no atendimento aos necessitados por meio de programas como o Bolsa Família, por exemplo, lida com municípios dos mais variados. Em alguns, atingir rendimento per capita de R$ 70, talvez faça de fato a diferença. Mas em Santos, cidade de custo de vida elevado, o valor não erradica a extrema miséria e a fome.


A opinião é da vereadora Cassandra Maroni Nunes (PT), que votou (na primeira discussão) favorável ao projeto, mas alertou para a necessidade de avançar. “Vimos um gesto republicano que orgulha a todos nós, quando a presidenta Dilma se reuniu com governadores do Sudeste que abraçaram esta causa”, disse na sessão de segunda-feira (dia 22) ao se referir ao lançamento, em São Paulo, no último dia 18, do Pacto Sudeste do Plano Brasil sem Miséria.


Cassandra parabenizou o Executivo por atender ao chamado do Governo Federal na missão de erradicar a miséria e a fome, mas argumentou que a proposta pode avançar na regulamentação incorporando boas ideias. Citando artigo do economista e professor José Pascoal Vaz, publicado no jornal A Tribuna no dia 9 de agosto, no qual o especialista argumenta que os R$ 70 per capita não são suficientes sequer para pagar uma passagem de ônibus por dia, a vereadora afirmou que Santos pode mais e deve avançar na discussão desse valor.


“O que significa no nosso orçamento dobrar esse valor?”, questiona Cassandra, uma vez que o impacto financeiro da nova despesa não chega nem perto de 1% do total do orçamento do município. O valor mensal para a erradicação da miséria fixado no texto do projeto é R$ 273.427,65, totalizando despesa anual de R$ 3.281.131,80.


Outra observação de Cassandra diz respeito aos beneficiados. De acordo com o texto do projeto, para serem incluídas no programa as famílias deverão obrigatoriamente estar inscritas no Cadastro Único do Governo Federal e recebendo um benefício estipulado em pelo menos um programa de transferência de renda federal, estadual ou municipal.


A vereadora defendeu a necessidade de empenho de todas as áreas da Administração Municipal para uma busca ativa de famílias miseráveis e que ainda estão fora do Cadastro Único. Para isso, Cassandra repetiu uma fala da presidenta Dilma Rousseff, de que “é o Estado que tem que correr atrás da miséria, ao invés de esperar que os pobres corram atrás do Estado”.

2 comentários:

  1. Senhora Vereadora.
    A PMS, através da SEAS, reativou um projeto executado anteriormente e denominado “Encontrando e Conhecendo as Famílias”. Acredito que esse projeto é de conhecimento de Vossa Excelência. Estamos entrando nas áreas mais carentes (Mapa da Inclusão e Exclusão Social, por setores censitários, elaborado pelo NESE-UNISANTA e PMS-SEAS). Note: Parceria da SEAS. PMS, interessada em Inclusão e Exclusão Social. Isso em março de 2006. Nessa linha ousamos afirmar que evoluímos. Governo municipal e federal.
    Portanto, antes da Presidenta ser eleita e falar que “é o Estado que tem que correr atrás da miséria, ao invés de esperar que os pobres corram atrás do Estado” A cidade de Santos já fazia isso. A SEAS preferiu sair em campo, ciente de que algumas pessoas e famílias não conhecem seus direitos.
    O que me deixa contente? É que minha cidade (não sou filiado a nenhum partido político) e o governo federal estavam alinhados a um objetivo Político (com P maiúsculo): eliminar a extrema miséria.
    Antes de o Governo Federal lançar o seu programa “Brasil sem Miséria” a SEAS estudava e apresentava ao Comitê do ODM e em BH o estudo do Hiato de pobreza.
    Mas, quem está interessado em quem foi o primeiro a pensar na ideia?
    Qual é a grande excitação?
    Simples: Enquanto o governo municipal de Santos (PMDB/PDS) pensava no programa municipal de erradicar a fome e a miséria, o Governo Federal (PT + outros) pensavam a mesma coisa. Quem foi o primeiro? Não interessa. O que interessa? Estamos caminhando na mesma direção.
    E isso, qualquer que seja a letrinha se sopa do seu ou do meu partido, ninguém vai negar o que interessa: um município de um lado e a União de outro, pensando na mesma coisa! Unidos na erradicação da extrema pobreza.
    TESÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Vamos fazer política, Política ou nos confraternizar?
    Como eu sou apartidário, prefiro a confraternização.

    Jorge Telésforo.
    Assessor Técnico da SEAS.

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  2. Jorge Telésforo. É o meu nome.
    Estou muito irritado, ouso dizer que estou muito PUTO! PUTÍSSIMO!
    Fiz um comentário no seu blog. A resposta que eu tive: após aprovação meu comentário será publicado.
    Pergunto quem é a Senhora para censurar meus pensamentos?
    A direita fez isso.
    A esquerda também?
    A senhora é vereadora há quantos mandatos?
    Desde o primeiro com o meu voto.
    Fico puto, muito puto, quando voto errado.
    Falo pouco e escrevo menos, quando alguém me censura fico doido. DOIDÃO!
    Com cópia:
    Carlos Frederico Pedro Branco, e
    José Pascoal.


    Jorge Telésforo Branco.

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