O 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, se aproxima. Neste ano, com a primeira mulher presidenta do Brasil, sentimos justa alegria e vemos crescer nossa esperança de uma sociedade livre de discriminação e preconceitos, caminhando firme para conquistar justiça social.
Longe de nos acomodarmos com essa conquista, contudo, somos chamadas a refletir sobre a nossa real situação nessa primeira década do século 21, tão cheia de contrastes e contradições. Sem desmerecer nossa participação crescente no mercado de trabalho, com mulheres em praticamente todas as funções, constatamos que o mesmo não ocorre quando se trata de postos de poder e representatividade política.
Apesar de sermos a maioria da população, não passamos dos 10% nas diversas instâncias de Governo, no Congresso, nas Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais. Aqui em Santos mesmo, Cidade que mais tem mulheres no Brasil (somos 54% da população) contamos apenas com uma única vereadora na Câmara.
É de fundamental importância que esse quadro mude! Precisamos levar para a política mulheres comprometidas com a ética, com o bem comum, com outra forma de fazer política. Sacudir e transformar as estruturas podres do poder que os homens construíram! Tarefa imensa! Quem se habilita?
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