sábado, 12 de fevereiro de 2011

“Reconhecer o erro é muito importante, mas é só o início”, destaca Cassandra

Claro que não podia ser diferente. Como no dia seguinte a denúncia de assédio moral no Programa Guardião-Cidadão (da Secretaria de Segurança) era dia de sessão na Câmara, e com a possibilidade já anunciada por Cassandra (que preside a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Mulher) de convocar o secretário de Segurança, Renato Perrenoud, para se explicar sobre o caso, o líder do governo, Marcus De Rossis, primeiro inscrito no expediente, tratou de ler uma carta do prefeito João Paulo Tavares Papa.

No texto Papa lamenta o episódio e garante que o governo “não compactua com qualquer forma de preconceito e discriminação”. Além disso, coloca Perrenoud à disposição da Câmara para prestar esclarecimentos. Assim, ficou decidido que o secretário de Segurança vai se explicar sobre o caso de assédio moral na segunda-feira (dia 14), às 14 horas, na Sala Princesa Isabel (no Paço Municipal). 

Mesmo com a ida do secretário ao Legislativo confirmada, Cassandra apresentou requerimento convocando Perrenoud. A diferença entre um convite e uma convocação é que na segunda hipótese ele não pode deixar de comparecer de jeito nenhum.

Ao apresentar o requerimento, que está na Ordem do Dia da próxima sessão, também na segunda-feira, Cassandra considerou “elegante e correta” a atitude do prefeito ao pedir desculpas, e ressaltou que “reconhecer o erro é muito importante, mas é só o início”.

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